Quando os óculos acordam do seu sono crepuscular
As pontes ficam mais altas e traiçoeiras
O céu parece que abana por cima das nossas cabeças
E é difícil encontrar o equilíbrio entre o leve e o profundo
Porque todos os alicerces têm buracos cósmicos
Onde a luz se perde quando se quer ultrapassar
Já perdemos o rumo das estrelas submersas
Agora é ir e escolher as melhores fotografias
Pois o coração já tem um óptimo formato digital
Que até pode captar os dias que estão por fazer
Uma sensação de impaciência
Enche-me o guarda-chuva de mosquitos
Não sei por onde começar as nuvens
Que tenho de construir para amainar o vento
Tudo é mais fácil do que abrir uma janela
As palavras fecham-se por dentro
Para não serem apanhadas em flagrante
E ninguém possa escrever sem as pesar nas mãos
8 comentários:
a emoção invade-me
faz parte do equilíbrio dar o passo em frente
afinal, eu é que te agradeço
bj meu
Mofina estou contigo, um passo em frente, sempre, e sempre. Fico à espera ke des o proximo, kero ver para onde vais.
Mofi, já li isto uma dúzia de vezes. Cheguei à conclusão que tenho andado a saltitar por cima de buracos cósmicos, e agora vais-me ajudar a pôr ordem na confusão de fotos digitais.
Topas?
Anda lá. Depois escacamos a janela e pomos lá vidrinhos coloridos a fazer de vitrais. Nunca mais há problemas com mosquitos.
E se alguém ralhar pedimos ajuda à Choco e ao Privada e fugimos para Pasárgada.
Quem me dera ter mais força que a força que têm as palavras quando decidem que têm poder de decisão e se fecham por dentro.
Tiveste essa força, como era, evidentemente, expectável. Por isso te amo tanto.
Gostei de seu poema...volto mais tarde c mais tempo p poder soltar meus olhos de norte a sul nesse espaço.
É isso aí.
Bjs
"As palavras fecham-se por dentro
Para não serem apanhadas em flagrante
E ninguém possa escrever sem as pesar nas mãos"
Gostei mesmo do poema...
Um beijo.
thks v m
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