Arrisco em qualquer labirinto
Desde que tenha uma porta sempre à mão
Caminho sobre os precipícios de olhos vendados
Só preciso de duas moscas que me levem pelos ombros
Mergulho nas nuvens mais perigosas e movediças
Com um pára-raios na cabeça nunca perderei a maré
Faço com a minha escrita toda
Um ninho para a proliferação de gatos e sapatos
(deixo apenas um poema de fora para poder respirar)
Suporto tanto a loucura como o juízo
Que se pronunciam em pública sentença
Atiro tiros e granadas contra os espelhos blindados
Mas defendo-me com os espirros do meu nariz
Por entre os nós que me estão cravados na pele
Vou sentindo os meus embates mais cardíacos
Escondo-me na porta furada pelo bicho
E aqui fico até que o fruto comece a crescer
3 comentários:
Ah! Não me digas que a gataria toda que aparece no meu jardim nasce aqui!!!
troca as moscas por joaninhas, e chegarás a lisboa
voa, voa, regininha
Não voa nada, ha sempre um puto amandar calhaus :-))))))))) Lindo!
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