A
memória é silenciosa
Como
os passos de um ladrão
A
memória esconde-se
Em
palavras a perto e branco
Lenta
Com
os movimentos descoordenados
Culpada
Em
cada um dos seus golpes de punhal
Frívola
Na
sua maneira de não ser
E de
nem acordar
Sempre
Um
peso sobre os ombros
De
uma memória tão inteira
Que
a cada dia se apaga
10 de Novembro de 2011
4 comentários:
é como se fosse um papagaio de papel
que, de repente, nos foge das mãos
A memória dos sentidos... Gostei do poema. Beijos.
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