segunda-feira, 8 de julho de 2024

O RESPIRAR DAS PEDRAS


Tem negócios antigos, a morte

Nua e crua

Entra-nos pelo umbigo

Uma gota por dia

Ou talvez esteja escondida

No rodapé velho do corpo

De onde os barcos são os primeiros a fugir 

Ou a deixar para trás todas as pedras:

Elas que respirem!


Sufocamos com a subidas das marés


3 comentários:

Jaime Portela disse...

Um poema genial.
Parabéns pelo talento.
Boa semana minha amiga Regina.
Beijo.

Graça Pires disse...

A morte é o eco mudo de um futuro em queda ou em voo. Gostei do seu poema.
Uma boa semana.
Um beijo.

Reflexos Espelhando Espalhando Amig disse...

Regina!!!
Que versos mais
edificantes.
Bjins de gratidão por
compartilhar.
CatiahoAlc.