terça-feira, 18 de junho de 2019

O RESPIRAR DAS PEDRAS


tem negócios antigos, a morte
nua e crua
entra-nos pelo umbigo
uma gota por cada dia
ou talvez esteja escondida
no rodapé velho do corpo
de onde os barcos são os primeiros a fugir
ou a deixar para trás todas as pedras,
elas que respirem!

sufocamos com a subidas das marés


1 comentário:

Graça Pires disse...

Um poema magnífico, minha Amiga! Gostei mesmo de a ler.
Uma boa semana.
Um beijo.