sábado, 21 de setembro de 2019

CULPO-ME



Não culpes os outros pelas tuas culpas
Embora sejam eles os verdadeiros carniceiros
Que te roubam as mãos
Para com elas liquidar o amor que te sobe à cabeça
O amor que te transforma num assassino sorridente
Tão capaz de abraçar com todas as forças
a humanidade em série
Como de repudiar com todos os argumentos da lógica
o intrínseco verso que te cresce na boca

1 comentário:

Anónimo disse...

e ainda bem que te crescem versos na boca...
bj
a.