Ufa, mais um que passou! E com a prática, até se vai tornando fácil.
Afinal, porque é que o Natal começou a ser visto de esguelha por tanta gente? Por causa de obrigar a um consumismo exagerado que nos deixa ainda mais à pendura, argumentarão alguns. Por nos tocar no sentimento, na pieguice e na saudade, dirão outros. Ou ainda, por ter tantas palavras de circunstância que nos asfixia até à medula.
Será por tudo... Mas há um fenómeno matemático que me faz deveras impressão: É a família que, quanto mais se multiplica, mais se divide.
Que coisa!
Afinal, porque é que o Natal começou a ser visto de esguelha por tanta gente? Por causa de obrigar a um consumismo exagerado que nos deixa ainda mais à pendura, argumentarão alguns. Por nos tocar no sentimento, na pieguice e na saudade, dirão outros. Ou ainda, por ter tantas palavras de circunstância que nos asfixia até à medula.
Será por tudo... Mas há um fenómeno matemático que me faz deveras impressão: É a família que, quanto mais se multiplica, mais se divide.
Que coisa!
7 comentários:
Ummmhh...
Eu acho que o Natal começou a ser visto de esguelha porque dá muito trabalho, num tempo em que muito trabalho é um factor desmotivador.
Não é pelo $ que se gasta, pois eu sei bem e por experiência própria que nem é preciso assim tanto, mas lá está: dar prendas giras a toda a gente com muito pouco $ dá imenso trabalho e consome tempo, tem de se começar com antecedência. Tudo coisas impensáveis, neste mundo acelerado.
Para ser franca, acho que o Natal é visto de esguelha porque o seu espírito anda ausente.
Com a família é a mesma coisa: enquanto há uns anos atrás um bom amigo era considerado "da família", hoje há irmãos, primos e tios que nem consideramos no Natal: dá demasiado trabalho.
Somos ricos demais, já não há pachorra para essas minudências.
Estarei errada?... Espero que sim mas acredito que não.
A família e o natal deviam ser tratados da seguinte forma: se não há espírito, abole-se (que raio de palavra)!
Há os familiares tão próximos que mais parecem amigos; e há os outros tão apartados que se ficam por aparentados. Quanto a mim, os laços não devem ser impostos (outra palavra horrorosa) mas sentidos.
Sei lá...
O Natal é uma festa feita pelo homem. Portanto é exactamente o que dele fazemos.
O resto é sinal dos tempos, que também somos nós que fazemos.
Objectivamente, em que consiste o espírito de Natal?
Pode ser uma infinidade de coisas, mas para mim é "ajudar quem precisar de um amigo", como na música da Leopoldina. Serve?
Bem, para mim o Natal é "aquilo que eu gostaria que fosse". Seja lá o que isso for...
Eu olho o Natal de esguelha desde a morte da avó.
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