Quando penso fico às escuras
Nem as mesinhas de cabeceira
Funcionam como antes
Já não há pulsos a vapor
Todas as horas vêm da China
Com árvores para pendurar ao pescoço
E com genuínas pedras de plástico do antigo Egipto
Pertenço à idade dos erros
Por isso ferro os dentes
Enquanto continuo a não morder
O engodo que me engorda
E olho para o caminho que parou
Ali mesmo à minha frente
Só para não me deixar passar