Apago as linhas do mapa
Ponho as montanhas ao nível da régua
Levanto o mar até afogar os olhos dos pássaros
Até inundar todos os centímetros do universo
Mas tudo é intenso e clandestino
E não há nenhum lugar para as águas
Nem mesmo para as mais secretas
É preciso voltar ao princípio das descobertas
Desta vez com melhor vontade
Guardando o futuro numa caixa bem aberta
Ir até onde a voz acaba e o céu começa