sexta-feira, 31 de agosto de 2007

O empréstimo!

Estou de visita na casa onde vivo
Pago com altos juros tudo o que é meu
Alimento-me das searas alheias
Olho o céu com vontade de sentir o mar
O mar que trago nas conchas das mãos

Roubo as minhas palavras ao silêncio do mundo

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Nem com 100% de desconto...

Quando anunciam uma grande oportunidade, fico à espera pela seguinte que, com certeza, será bem maior.

Se a oportunidade for única, significa então que é para todos, menos para mim.

Finalmente, chega a última oportunidade. Que fazer?... Nada, porque quero ficar para além de todas as últimas oportunidades. E esperar pelas novas que hão-de vir!

Um pensamento...

Não sei se Deus existe (já acreditei menos). Mas de uma coisa estou segura: Ele não tem religião.

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

O calcanhar de Aquiles



Fazendo-se uma pesquisa, não muito exaustiva, dos grandes vultos da humanidade, seguramente se chegaria à definitiva conclusão que, ao contrário do que é dito, dos fortes não reza a história.

sábado, 11 de agosto de 2007

E um baraço de cebolas!

Estou a matutar que podia passar umas boas semanas sem blogar, só para me armar que estou de férias.

Mas, pensando melhor, vou optar por ser diferente. Quem sabe, se para o próximo ano, a moda não será lançada! Até já imagino as conversas:
  • Então, rica, não foste no teu iate?
  • Que horror, que pindérico. Andei a plantar alfaces no meu green... O máximo!

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Memórias de infância...

Nem para sonhar há vontade. Os desejos, da maior parte das pessoas, são sempre acanhadinhos...
Esses sonhos não passam de uma viagem a um sítio qualquer (que tenha um nome estrabólico e esteja moda) e de uma casa com piscina.

Eu sonho em grande: Se pudesse, adorava ir ao Paraiso comer um gelado tutti frutti. Mais nada!

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Cuidado com os mosquitos!

Há paradoxos que, para uma pastora pacóvia como eu, são impossíveis de decifrar:
  • Por que é que, de dia, as pessoas não dão dois passo a pé, e à noite, não passam sem a sua caminhada?