sexta-feira, 17 de agosto de 2007

O calcanhar de Aquiles



Fazendo-se uma pesquisa, não muito exaustiva, dos grandes vultos da humanidade, seguramente se chegaria à definitiva conclusão que, ao contrário do que é dito, dos fortes não reza a história.

13 comentários:

teresa g. disse...

Onde andaste tu a pesquisar moça?!

Ou melhor, a quem chamas os fortes?

Bjinhos, bom fim de semana!

Anónimo disse...

Enigmática, como sempre!

Podias ao menos dar dar meia dúzia de exemplos (tirados das tuas pesquisas), dos "fortes" de que a história não reza, e dos grandes vultos, que afinal eram fracos (que os há, mas não serão todos).
Ao menos para justificares a tua conclusão definitiva e segura, bem como para nós aprendermos alguma coisinha...
E não me mandes a mim pesquisar, que eu é que ando mesmo "em papas", e não há pachorra...

Bem, estou com as pestanas a puxar p'ra baixo, mas ainda dá para desejar bom fim de semana.

E um bjinho.

Mofina disse...

Por exemplo, julga-se que as seguintes personalidades tenham sofrido de epilepsia:

Sócrates, Júlio César, Buda, Maomé, Napoleão, Pascal, Isaac Newton, Van Gogh, Lenine...

Péricles, ao que consta, andava sempre de capacete porque queria esconder o tamanho excessivo da cabeça.

Beethoven, a partir do 30 anos, começou a ter perda progressiva da audição e aos 50 anos estava praticamente surdo.

Albert Eintein tinha uma acentuada dislexia.

Acerca de José Sócrates, parece que não se pode pesquisar nada pois os dados na “Wikipédia” estavam (ou estão?} adulterados...

rsss

Bjinhos

teresa g. disse...

Bem, e quem disse que eles não eram fortes?! Só porque tinham um calcanhar de aquiles?! Sabes que muitas pessoas excepcionalmente inteligentes, têm algum desiquilíbrio? Parece que nunca se têm as vantagens todas, quando a balança puxa para um lado há sempre desiquilíbrio. É muito frequente as pessoas a quem é diagnosticada esquizofrenia serem excepcionalmente inteligentes.

Einstein teve um filho esquizofrénico com a mulher que dizem ser co-responsável pela teoria da relatividade. Esse é um facto muito pouco conhecido, e eu diria que esse é o seu maior calcanhar de aquiles - ele viveu com ela maritalmente antes de casar (o que no início do século era escandaloso), não terá reconhecido a primeira filha, que nascendo fora do casamento era ilegítima, nunca reconheceu públicamente a contribuição que a mulher teve na teoria da relatividade (ela era uma física brilhante, tal como ele) e finalmente trocou-a por outra, deixando-a sozinha com os filhos, um dos quais esquizofrénico, que lhe fez a vida muito difícil.

Bem, desculpa lá estar a despejar o meu pouco enciclopédico conhecimento, mas esta história é muito interessante, é mais do que um calcanhar de aquiles, é um verdadeiro gigante com pés de barro. Se calhar todos os fortes, tem estes lados obscuros só que muitas vezes não passam à história. A história gosta de ídolos, ou então de verdadeiros carrascos. Não se aceitam humanos ;) Enfim estou a divagar!
Bjinho

Anónimo disse...

Ora, bem podias ter logo dito que estavas a falar de "fortes" no sentido físico (que não me parece ser o do provérbio).
Como não explicaste esse ponto de vista pessoal, deu confusão.
Será que quando falas em "grandes vultos" também queres dizer de para aí 1,90m?

Os exemplos que citaste são precisamente de pessoas extremamente fortes, já que conseguiram fazer grandes coisas apesar de alguma desvantagem física.

A Jardineira acrescentou pormenores do Einstein que eu não conhecia: esses sim, podem-se considerar fraquezas, muito mais que a dislexia que referes.
Mas, com ninguém é perfeito...

Bem, para a próxima não esqueças as nossas incapacidades telepáticas, ok?
É que a gente não é nem grande nem forte (em nenhum dos sentidos possíveis).
Logo, se a TUA conclusão estivesse certa, eu ainda teria algumas chances de ser "rezada" na história (talvez de uma qualquer Carochinha).

Bom, depois destas altíssimas filosofias, vou andando...

Bom domingo. Bjinho.

oceanus disse...

...sem palavras, mas não em silêncio...

beijinhos do fundo do Oceanus

Mofina disse...

Exactamente... A minha intenção é desmitificar o provérbio e dizer que a essência da natureza humana é a sua fragilidade. Todas as pessoas são vulneráveis, quer em termos físicos ou em outros. E a história é feita, não por seres extraordinários, mas por gente comum. Todos nós somos os protagonistas actuantes no desenvolvimento do mundo.

Não me parece que haja nenhuma confusão, pelo contrário, estamos completamente de acordo.

Que bom começar a semana assim, com uma conversa animada!

Beijinhos

Anónimo disse...

Eu às vezes sou "lenta" (e ando cansada), mas acho que já percebi a táctica:
Tu fazes uma afirmação algo polémica ou meio enigmática (e bem curtinha), só para espicaçar os leitores e pô-los a dizer coisas... mesmo que sejam para te contradizer (e assim eles é que fazem o post). É isso, não é?
Tu és perigosa, sabias? Para a próxima vou estar de pé atrás.
Mas quando ando cansada, a perspicácia não é o meu forte. Mais uma "fragilidade"!

Então continua a semana bem animadinha, e continua as tuas pesquisas.
Mas não abuses nos enigmas, nem nas parcas capacidades dos leitores.
Senão deixo só isto :=))

e mais o bjinho da praxe...

teresa g. disse...

Só faltou um bocadinho de batatada para isto ser mesmo animado ;)

Parece-me que a Mag anda com a auto-estima um bocainho embaixo, não achas Mofina?! Temos que a 'picar' mais vezes para ver se ela acorda! ;)

(Vamos lá a ver se vem batata!)

Jinhos

Anónimo disse...

Agora não adianta mesmo "picar", Jardineira!
Não há força nem para agarrar nas batatas, quanto mais para as atirar...

Joana disse...

eh páh cheguei tarde para assistir em silencio, mas sem indiferença, como a oceanus!

beijinhos Boa semana!!!!

ah e já agora... conocordo em pleno com a teoria da mofina! se n tivessem essas fraquezas teriam outras, pk o mundo é simplesmente humano e somos todos iguais, apesar de diferentes.

Mofina disse...

Jardineira, concordo! Vamos mandar a MAG por encomenda postal até as terras de Nicolas Sarkozy?...

Atenção: As batatas este ano são tão grandes que não dão para brincadeiras!!!



Baixinhaaa:
Mania de me dares razão! Ó minha, refila comigo...

teresa g. disse...

Por encomenda postal?! Não achas que ia apertadita? Não lhe estou a chamar gorda, atenção, aí é que ia a auto-estima toda por água abaixo.

Olha, em relação às batatas só ouvi dizer que estão caras. Isso sim seria um inconveniente, um desperdício. Quanto a serem grandes não faz mal, é da maneira que fazem mais mossa!!!

(Espero não me arrepender do que acabei de escrever!)

Jinhos