amanhã nunca morrerei
se em todos os momentos
andar à velocidade da sombra
Hoje nem uma pedra sonha
e o resto do tempo é uma metáfora
um céu vagabundo que cerra os dentes para não gritar
uma gota de mel que cai de uma nuvem constipada
nada acalma a lua
as suas dioptrias de Ser transparente
Hoje nem um nó