Apago as linhas do mapa
Ponho as montanhas ao nível da régua
Levanto o mar até afogar os olhos dos pássaros
Até inundar todos os centímetros do universo
Mas tudo é intenso e clandestino
E não há nenhum lugar para as águas
Nem mesmo para as mais secretas
É preciso voltar ao princípio das descobertas
Desta vez com melhor vontade
Guardando o futuro numa caixa bem aberta
Ir até onde a voz acaba e o céu começa
3 comentários:
E é para lá que tudo se alinha - para o caos. Depois será o génesis - onde a voz se cala e o céu começa.
Mas eu não quero que o céu comece! Porque se começa então também acaba...
Obrigado Mofina
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