Quando as facas beijam o nó do pensamento
Há dores que espirram e bocejam pelo nariz
Apontando a torto e a direito
Para todos os actos de amor
Perpetrados contra um tipo de solidão ilícita
Contra os malmequeres de biqueira de aço
Contra as nuvens que se vendem a preço da chuva
Há dores agudas como gritos de morcegos
Amor cego que se ouve à distância
E se vai afastando sempre lentamente
Porque é mais leve morrer do que calar
3 comentários:
Não sabia que era preguiçosa... mas a denúncia não foi minha, foi sua e não foi anónima...
Voltando ao poema, achei-o muito bem escrito e com metáforas de se lhe tirar o chapéu, sendo o resultado final um excelente poema.
Boa semana.
Beijo.
Muito belo poema!
Quando peito se rasga em doridas e sangrentas desilusões...
Beijinhos e boa semana!
Gostei de reler este excelente poema.
Boa semana do 25 de Abril.
Beijo.
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