domingo, 28 de junho de 2009

Resposta: Somos palavra por palavra

Sem dúvida, o anonimato praticado na vida real é ignóbil por de mais, cobarde no uso de atirar pedras para esconder a mão. Acredito é que o mundo virtual dos blogues pode existir sem essa sordidez, pois não é no nome que reside a identidade. No uso que se faz da escrita sim, está a marca digital do nosso carácter. Ela é de tal maneira única que nos revela mesmo sem B.I. nem assinatura.

Não como esconder o rosto porque há sempre uma sílaba que nos denuncia.

15 comentários:

teresa g. disse...

Hum... isto teria muito que se lhe dissesse.

Só para chatear, os blogues não são reais? Há anonimato necessário e até nobre fora do mundo virtual, bem como há cobardia no mundo virtual.

Isto dava pano para mangas, mas tenho que me ir.
Prontos, já te contestei um cadito.

mac disse...

Eu cá acho que nenhum mundo humano pode existir sem sordidez. Faz parte da raça.

Infelizmente.

Anónimo disse...

Também se atiram pedras através do uso da escrita, seja bloguística, jornalística, ou outra. E a marca do carácter, a meu ver, pode esconder-se melhor pela escrita que na vida real, aquela em que se mostra a cara, os gestos, o tom de voz e em que se tem menos tempo para reflectir e poder assim dourar a pílula.

Mas já que acha que é a escrita que nos revela, deixo-lhe o desafio de me reconhecer (pelo menos virtualmente).

Mofina disse...

Cara anónmima, vai uma melancia docinha?

Anónimo disse...

Não percebo a da melancia!
Se é uma referência a mim, só lhe posso dizer que está muito fria (a Mofina, não a melancia).

Bem, isto foi só para provar o meu ponto de vista: Parece que nenhuma sílaba me denunciou... até ver!

Não é que eu seja uma comentadora assídua que lhe salte imeditamente à memória, mas já comentei com mais assiduidade há uns tempos atrás. Isto é só uma dica para segunda tentativa... Será desta?

anónimo nº 2 disse...

Sob o anonimato ela é terrível. Transforma-se, transfigura-se, encarna a personalidade da máscara!

É esse o fascínio dos bailes de máscaras, permitem viver as personalidades escondidas no dia-a-dia banal. Talvez das identidades dos blogues também.

Já agora, quem é o anónimo nº2?

Blimunda disse...

Mofina, querem virar-te do avesso?! Não deixes, mantém-te fina! O meu nome é fina, Mofina!

Mofina disse...

Querida anónima, realmente, há quanto tempo para anda afastada dos blogues, respirando o ar de Aveiro!


Bjitos repinicados...

Mofina disse...

Anónima nº 2 ou nº 45,99?

Ex-anónima (nº1) disse...

Ah! Finalmente!!!
Julguei que não chegavas lá. É certo que o tempo apaga a memória, e o meu "estilo" de escrita também não é nada de muito original, que se descubra assim sem mais... Mas como tu dizias o contrário, resolvi ver se era verdade. Sempre descobriste (és espertinha), mas com um empurrãozito.

Quanto à anónima nº 2, quer-me parecer que a conheço de qualquer lado... e que ela também me reconheceu. Mas deixa ver...

Afinal sempre tens alguma razão, a propósito das nossas marcas de escrita, mas só em parte.

Beijinhos.

Mofina disse...

Se a sua marca não me fosse nítida, reprovava-me com um 2...

Anónima nº 2, queres ajuda na rega?

anónima nº2 disse...

:P

anónima nº2 disse...

Pois é, se me ajudasses com a rega bem que tinha tempo de vir para aqui mais tempo. Assim venho sem tempo cheia de dores na consciência, caneco.

Anónima nº 3 disse...

Eu também descobri a anónima nº 2 antes de ofereceres ajuda para a rega. Ainda bem que a anónima nº 1 te ensinou a ler dentro das palavras. E eu quem sou?

Mofina disse...

Number 3, citando: Romeiro, Romeiro... quem és tu?!