quinta-feira, 21 de março de 2019

A ROSA

Créditos T.D.




Cruas, as metáforas vão caindo
Destroem palavras inteiras

É estranho como nos deixamos cativar
Pelas raposas que nos mastigam a alma
E continuamos a acreditar que é por bem
Que estrangulamos o choro dos inocentes

Pedras contra pedras,
E a ferros, um outro poema nasce

Ainda assim, entre a sede e a tempestade,
Há todo um chão que rebenta em flor
À velocidade dos pássaros

2 comentários:

Graça Pires disse...

Um magnífico poema, minha Amiga Regina! Gostei imenso. "Entre a sede e a tempestade, Há todo um chão que rebenta em flor À velocidade dos pássaros" Tão belo!
Uma boa semana.
Um beijo.

DD disse...

Gostei!