Fiquei com dó das crianças que há dias foram entregar no Oceanário as armas de brincar. Ainda bem que houve um reguila que só deixou a sua espada porque tinha outra em casa... É dos meus!
Iniciativa promovida pela Administia Internacional. Fiquei com dó de mim. Que decepção!
13 comentários:
Olha, nunca se sabe o que faz diferença na cabeça de uma criança... desde que não tenha o efeito contrário...
Sempre achei uma estupidez oferecer armas de brincar às crianças, mas como já me disseram muitos pais 'pois, é fácil falar, tu não tens filhos'. Os meus afilhados levam sempre com prendas úteis e educativas. Se calhar já tenho rótulo de madrinha chata. Mas afinal não somos nós, os adultos, que educamos as crianças? É verdade que o exemplo é o mais importante, e por aí estamos mal, mas pelo menos não vamos estimular a violência.
Enfim...
Acho que vamos entrar em competição para ver quem tem um radar melhor! Desta vez foi mesmo pontaria, porque o radar demora umas horas a actualizar-se - vim de lá agora mesmo. Vinha ouvir as conversas! E fiquei sem perceber - afinal o que é o dístico? Mas imaginei o que deve ter sido a cena... pois... à portuguesa.
Beijinhos
Morfina, não acho que tenha sido caso para ter ficado com dó. Elas não as foram entregar, foram trocar por outros brinquedos e a mim pareceu-me muito bem! O hábito de brincar com armas vulgariza e sistematiza os actos de violência. Existem inúmeros brinquedos capazes de estimular e sistematizar atitudes construtivas. Eu sou mãe e tia e não me chateio mesmo nada que as minhas crianças me achem chata. Um dia saberão entender...
Alô, alô, daqui fala a tia!
Durante muitos anos também pensei que era horrível incentivar a violência nas crianças. Depois, tive de engolir todas as minhas teorias... Fui ameaçada com uma pistola de água. Rendi-me e acabei por fazer gosto ao dedo também!
Nada melhor do que soltar as energias na idade certa. É o truque para o equilíbrio emocional.
E que tal experimentar oferecer aos putos uma mangueira de jardim? É capaz de resolver, não? E que tal jogar futebol, a apanhada, etc etc, não dá para libertar energias na idade certa? Equilíbrio emocional? Bolas?!!Muito me espanta, Morfina, que acredite mesmo que oferecer armas de brincar aos miudos os ajude a encontrar o equilíbrio emocional...
Eh lá...estou pior que o outro!!!Já lhe chamei Morfina duas vezes! Mea culpa, mea culpa!!! Não sei onde estou com a cabeça? Acho que ando a ficar apanhada com o blogue do Funes...e às tantas estou é a precisar de um analgésico!
mazona:
Credo, a mangueira do jardim é muito mais potente. Caia logo...
Por falar em Funes, o xadrez também é uma batalha campal terrível, não é?
pois... esse «reguila» já tem olho para a coisa... promete...
E de que maneira?! Por isso é que eu nem abri a boca. Ele acha que é muito colorido, decerto é a cor do sangue do adversário que lhe dá cor. Vá-se lá entender a mente humana!
As crianças (às vezes) não mentem.
Foi hilariante ver a reportagem.
Não tinha conhecimento do facto referido, mas penso que por trás do acto simbólico deve haver uma consciencialização das crianças, relativamente à violência e à guerra.
Nunca se elimina totalmente a tendência para ser violento, mas alguma coisa ficará, pelo menos em algumas cabecinhas.
Nem que fosse só por isso, acho a iniciativa louvável.
Mas como não sei exactamente os contornos que teve... mais não digo.
Bjinhos.
Bem a pistola de água acho divertido! Resta saber onde está a fronteira entre a pistola de água e aquelas porcarias das consolas que eles confundem com a realidade.
E depois há outros mundos para explorar. Quando se oferecem brinquedos em forma de arma deixam de se oferecer outras coisas. Muitas formas de soltar energias!
Mas concordo que é difícil convencer os miúdos, principalmente os rapazes, expostos às prateleiras do supermercado, das casas dos amigos, e sei lá mais o quê...
Olha, ia-me deitar há meia hora, quando te mandei um mail ensonado...
Jinhos!
Cá estou eu outra vez, dois comentários seguidos...
Só para desejar bom fim de semana :)
Realmente o tema das armas de brincar dar-nos-ia aqui bastante que falar, começando nos grandes empórios de brinquedos até ao ínfimo educador.
Também estou de acordo que não é apenas a troca de pistolas, metralhadoras ou espadas por outros brinquedos que irão incentivar na criança a não violência. Esta tem que começar pelos lares, pelos media (TV, cinemas, jogos, etc)e por todos em geral.
Beijinhos
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