quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Proibições

Devia ser proibido

Perder na Bolsa
Perder a bolsa
Não saber da cabeça
Não saber das nuvens
Faltar aos dias de sol
Faltar aos nossos próprios aniversários

Devia ser proibido
Ganhar doenças e anos
Guardar esquecimentos e enganos

Devia ser proibido
Ter as mãos frias, frívolas, mortas

Devia ser proibido
Dormir em casas aquecidas
Acordar ao relento
Deambular pelas esquinas do pensamento

É proibido
Saltar do muro e correr como um gato pardo

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Jardineira, com esta lembrei-me de ti...




Espero que os instrumentos vegetais não sejam transgénicos!

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Sejamos grandes!

Não é de agora que a minha frouxa experiência me diz que saber ler, interpretar um texto por mais simples que seja, é tão ou mais difícil do que alinhar duas ou três palavras. E é deste analfabetismo funcional que advém muito do atraso sócio-político de que tanto nos queixamos. A partir daqui chega-se ao paradoxo máximo de merecer aquilo que realmente NÃO merecemos.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

CONSEGUI !!!

Orgulho ou simplesmente necessidade. O certo é que em questões de blogs tento aprender tudo sozinha... Assim, evito as piadas ou as más respostas.

Estou muito contente porque consegui pôr o meu primeiro pato (em vídeo).

Para não naufragar...

[]

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Não é preciso salvas os maçaricos?

Aeroporto Internacional de Canha

Senhores passageiros, boa viagem, mas cuidado, não embarquem em qualquer patranha!

Patranha?

Substantivo feminino
história mentirosa; peta;
(Do lat. *pastoranèa, «contos de pastores», pelo cast. patraña, «id.»)

ATENÇÃO, ESTOU INOCENTE!

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Febre não é certamente e o tecto não cai assim.

Em frente ao ministério, um bombeiro oferece balões aos transeuntes que passam. Eis senão quando, de uma boca de incêndio próxima, aparece a cabeça do ministro que tem cara de Vasco Santana e resmunga:
— Agora não se faz mais nada do que encher balões?
O bombeiro justifica-se com o argumento de que está a seguir ordens superiores. Mas as suas palavras caem em saco roto.


A propósito, acho que perdi o meu poder de compra. Mas não sei onde... Vou chamar os bombeiros porque suspeito que fugiu para cima duma árvore.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Estado gripal!

À saída da estação, um polícia faz um número de malabarismo com sete laranjas. O público aplaude sumariamente porque não é aconselhável passar grande confiança às autoridades. Mas há alturas em que nada faz sentido. Um garoto pede mais malabarismos e apenas fica a saber que é proibido fazer bolas de sabão em espaços abertos. A avó consola-o fazendo girar um guarda-chuva todo colorido. O agente policial fica tão comovido que se demite das suas funções.