Ando embrenhada n'A Viagem do Elefante, depois de uma pausa que fiz na leitura do nosso Nobel. Desta minhas deambulações não farei análises literárias, pois longe de mim tais habilitações ou pretensões. A ideia que tento aqui desenvolver ao de leve tem a ver apenas como a velhice se manifesta.
Por exemplo, o Professor Hermano Seraiva continua a dizer: “Como bem sabeis...”, ciente de que o povo, apesar de não ter a cultura que lhe seria necessária, precisa de bons estímulos. Ao passo que José Saramago, num tom que no mínimo se poderá considerar jocoso, diverte-se a explicar tudo o que escreve, pois o leitor, coitado, é limitado. Claro é, mas dito assim, chateia.
Por exemplo, o Professor Hermano Seraiva continua a dizer: “Como bem sabeis...”, ciente de que o povo, apesar de não ter a cultura que lhe seria necessária, precisa de bons estímulos. Ao passo que José Saramago, num tom que no mínimo se poderá considerar jocoso, diverte-se a explicar tudo o que escreve, pois o leitor, coitado, é limitado. Claro é, mas dito assim, chateia.
1 comentário:
E não é que tens razão. O homem não é elitista - não privilegia classes - daí escrever com a certeza de que todos o possam entender.
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