quinta-feira, 30 de julho de 2009
HORAS INVISÍVEIS

segunda-feira, 27 de julho de 2009
MIGALHAS DE UMA SOCIEDADE VAZIA


quarta-feira, 22 de julho de 2009
PERDIDOS NO UNIVERSO
Ser pessoa às 4:18 da tarde,
a Primavera já não cheira,
só os pinheiros das naus das sete partidas.
Neste instante exacto, o dedo no cronómetro,
a vida anda ao contrário
porque não é capaz de andar com os pés
nem sabe orientar a cabeça.
Por estas horas algum rei sem destino
mas com muitas nuvens nos ombros,
proclama uma liberdade assim-assim
mais ou menos em desequilíbrio
como vem nos livros de história.
Ser pássaro de um momento para o outro
trocando de mãos,
malabarista desastrado
que não pode agarrar no vento,
todas as ideias são bolas que se atiram para o ar.
Há um horário rigoroso que se tem de cumprir
logo que a porta é aberta,
logo que se lava a cara,
não adianta encolher os passos
porque toda a gente sabe onde se esconde o futuro
e em cada esquina somos apanhados de surpresa.
a Primavera já não cheira,
só os pinheiros das naus das sete partidas.
Neste instante exacto, o dedo no cronómetro,
a vida anda ao contrário
porque não é capaz de andar com os pés
nem sabe orientar a cabeça.
Por estas horas algum rei sem destino
mas com muitas nuvens nos ombros,
proclama uma liberdade assim-assim
mais ou menos em desequilíbrio
como vem nos livros de história.
Ser pássaro de um momento para o outro
trocando de mãos,
malabarista desastrado
que não pode agarrar no vento,
todas as ideias são bolas que se atiram para o ar.
Há um horário rigoroso que se tem de cumprir
logo que a porta é aberta,
logo que se lava a cara,
não adianta encolher os passos
porque toda a gente sabe onde se esconde o futuro
e em cada esquina somos apanhados de surpresa.

sexta-feira, 17 de julho de 2009
Um segundo de eternidade

Um grão de areia é tão leve. Dois grãos de areia contêm a mesma imperceptibilidade do que dez, cem, mil... Até que o “nada” que está sobre os ombros fica pesado, insuportavelmente pesado. E pensar que um único grão de areia é o elemento activo dessa transformação!
Eis o mistério, a gota que faz a tempestade.
Eis o mistério, a gota que faz a tempestade.

quinta-feira, 16 de julho de 2009
AO DISPOR
Assustador, quantas vezes voltaremos a ter um JG para nos lembrar das coisas importantes?

quarta-feira, 15 de julho de 2009
QUANTAS POSSIBILIDADES!

segunda-feira, 13 de julho de 2009
Leitura para o Inverno

"Que é tetralo..." arrisquei.
"É a arte de cortar um cabelo em quatro. Esse departamento compreende o ensino das técnicas inúteis, por exemplo: a Avunculogratulação Mecânica ensina a construir máquinas para cumprimentar a tia. Estamos em dúvida se deixamos nesse departamento a Pilocatábase, que é a arte de escapar por um fio, e que não parece de todo inútil. Não acha?"
"Por favor, me digam primeiro o que é essa história..." implorei.
"É que Diotallevi, e eu próprio, estamos projetando uma reforma do saber. Uma Faculdade da Irrelevância Comparada, onde se estudam matérias inúteis ou impossíveis. A faculdade tende a reproduzir estudiosos em grau de aumentar ao infinito o número de matérias irrelevantes."
Umberto Eco
in
O Fêndulo de Foucault
in
O Fêndulo de Foucault
Se este livro não me lembrasse tanto“O Código da Vinci” teria sido capaz de o ler até ao fim...

domingo, 5 de julho de 2009
Outro da gaveta
CÂMARA: ACÇÃO
Agora, precisamente agora,
Neste milímetro quadrado do esquecimento,
Um pneu Goodyear esmaga o firmamento
E a Palestina treina os seus argumentos de pedra
Um bom filme de acção começa no deserto
Moisés liberta-nos com uma metralhadora
É a Lei gravada a ódio
De todos os diamantes de Angola
O Muro derrubado
Ocidente de alta tecnologia
De todos os lugares do mundo, Moisés
Agora, precisamente agora
Começa toda a história
Sem paralelo 38
Norte e Sul de um cenário televisivo
E é preciso correr até à meta prometida
Rambo contra o seu duplo
A bala calibre agudo alojada na alma
Uma ciência lascada no sílex
Ter e haver ainda nada
Ruanda dos nossos safaris mais cruéis
O homem à solta com as suas mandíbulas e garras
Talvez o golpe de misericórdia,
Neste deserto franco-atirador
O tempo cortado no último take
Plano americano, olhos nos olhos
Como sempre sobrevive-se a tudo
E nada falta neste deserto
Agora, precisamente agora,
Neste milímetro quadrado do esquecimento,
Um pneu Goodyear esmaga o firmamento
E a Palestina treina os seus argumentos de pedra
Um bom filme de acção começa no deserto
Moisés liberta-nos com uma metralhadora
É a Lei gravada a ódio
De todos os diamantes de Angola
O Muro derrubado
Ocidente de alta tecnologia
De todos os lugares do mundo, Moisés
Agora, precisamente agora
Começa toda a história
Sem paralelo 38
Norte e Sul de um cenário televisivo
E é preciso correr até à meta prometida
Rambo contra o seu duplo
A bala calibre agudo alojada na alma
Uma ciência lascada no sílex
Ter e haver ainda nada
Ruanda dos nossos safaris mais cruéis
O homem à solta com as suas mandíbulas e garras
Talvez o golpe de misericórdia,
Neste deserto franco-atirador
O tempo cortado no último take
Plano americano, olhos nos olhos
Como sempre sobrevive-se a tudo
E nada falta neste deserto
2000 (um “agora” já antigo)

quinta-feira, 2 de julho de 2009
Até ali
Uma vontade de não ouvir mais.
As pedras resmungam, resmungam, resmungam... Vou dar uma volta.
As pedras resmungam, resmungam, resmungam... Vou dar uma volta.

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