quarta-feira, 2 de junho de 2010

A ÉTICA DAS MÁQUINAS DE CALCULAR

A leitura de Novalis deixa-me a cabeça fragmentada

É prático saltar por cima dos bancos e das mesas

E atirar o mundo para trás das costas

Como quem já se esqueceu de tudo

Ficando apenas com as dores musicais


Não vais

Ter outra oportunidade

Chegou a época das cerejas


O amor tem consequências singulares

E a guerra dos cem anos já matou a memoria


Mas as nozes e os poemas épicos

Provocam aftas nos ouvi
dos

Até houve um poeta romano chamado Ovídio

9 comentários:

Blimunda disse...

Já para não falar nas de costura.

Graça Pires disse...

Gosto da ironia do poema. E adoro cerejas...
Um beijo.

jg disse...

O poeta foi o da rotunda do cimo da Av. da República, en Gaia.

mac disse...

2+2=5 (1 sou eu)

saphou disse...

Tens é inveja de não ser tu o poeta, ó Cardoso II, porque isto só pode vir de uma Cardoso I!

saphou disse...

E deixa Santo Ovídeo em paz, ou ainda és largado em Vila D'Este!

vieira calado disse...

Muito interessante

este poema!

Beijinhosss

privada disse...

Esta leve ironia do destino dos Cardoso, dividios entre bons poetas e poetas sadicos e platonicos de contratos. A k generosa familia de estraviados.

Mofina disse...

Sim senhor, Cardoso com S.