segunda-feira, 26 de julho de 2021

PALAVRAS EM BRANCO

Há idades sem prazo de validade

Idades em que se morre de amor em cada suspiro


Só quando as articulações das pernas e dos braços caducam

É que o amor se torna vitalício


As pedras amolecem

Mas desmedida é a areia que cai e que passa



Com amor, caminhamos por cima das águas

1 comentário:

Jaime Portela disse...

Do "morrer de amor em cada suspiro" até ao quando "o amor se torna vitalício" vai a distância de minutos quando se olha para trás. E daqui se conclui que a vida é demasiado curta.
Excelente poema, os meus aplausos para o seu talento e inspiração, que são notáveis.
Boa semana, amiga Regina.
Um beijo.

PS: como não tem publicado, vou caminhando para trás...