quinta-feira, 10 de novembro de 2022

O CAIR DA FOLHA

Dava-me jeito morrer com jeitinho

Em adormecido segredo 

Só com as formigas mais miudinhas

Todas em compasso de oração 

Carregada em ombros

Levar-me-iam a enterrar

Debaixo de um grão de areia


7 comentários:

Jaime Portela disse...

Mas que belo enterro...
Gostei do seu poema, é belíssimo.
Boa semana, amiga Regina.
Um beijo.

Graça Pires disse...

Quanta delicadeza nas suas palavras. Um desejo que também gostava para mim.
Uma boa semana com muita saúde.
Um beijo.

Juvenal Nunes disse...

O cair da folha traz consigo um adormecimento que pode não ter retorno.
Abraço amigo.
Juvenal Nunes

Jaime Portela disse...

Não há novidades...
Mas gostei de reler o seu excelente poema.
Continuação de boa semana, amiga Regina.
Beijo.

Jaime Portela disse...

Gostava que escrevesse e publicasse poemas como este, onde a qualidade poética é inegável.
Mas pode escolher outros géneros... O importante é que não pare...
Bom fim de semana, amiga Regina.
Beijo.

Anónimo disse...

Credo, salvo seja!!!!^
Lá o partir com jeitinho.....ok, não é para todos. Isso também eu.
Agora, areia??!?! Credo!!! è por essas e por outras q eu quero virar pó. Era só o que faltava as formigas fazerem-me comichão
a.

Jaime Portela disse...

Boa semana e FELIZ ANO NOVO, amiga Regina.
Um abraço.