No âmago do que é humano
Cravou-se o punhal mais tresloucado
Malditas as trevas das nossas mãos
Do viver nosso que a cada dia se desfaz
Desanda para trás a roda da história
O tempo futuro foge-nos dos pés
Estamos agrilhoados até à alma
Somos escravos outra vez subjugados
Arrastamos pesados medos e ódios
Olho por olho no ranger dos dentes
Só ficamos a salvo sempre que viramos costas
Quando nos escondemos no escuro
Das sombras que mais nos envergonham
A gorda matança dos inocentes
Ah como nos repugna tanto
À hora de engolir para adormecer
8 comentários:
A matança de inocentes continua mais bárbara do que nunca.
E não há ninguém que consiga travar tais carnificinas.
Excelente poema, os meus aplausos.
Uma ótima semana.
Abraço.
"Arrastamos pesados medos e ódios". É verdade. A crueldade espalhada pelo mundo dói-nos na alma. Um poema belo e lúcido.
Só volto para o ano.
Desejo-lhe um Natal cheio de Amor e um ano de 2024 com saúde e paz.
Um beijo.
por vezes não é olho por olho e sim olho pela vida
a.
Great blog
Boa semana e Festas Felizes.
Um beijo.
Boa semana e Feliz Ano Novo, querida amiga Regina.
Um abraço.
Passei por aqui uma vez mais para continuar a dizer mais banalidades.
Mas sinceras...
Tenha uma boa semana, querida amiga regina.
Um beijo.
Chaplin acreditava no riso e nas lágrimas como antídotos contra o ódio e o terror
a.
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