quinta-feira, 26 de abril de 2007
Está-me na massa do sangue...
No dia 25 de Abril, se me tivesse alembrado, tinha ido até à capital a mais os meus rebanhos e as minhas manadas. Indo atrás das outras maltas, teria passado com certeza pelo túnel do Marquês! (Como é bom sermos os primeiros nas inaugurações para ficar na fotografia...) Depois, se algum vagar me sobrasse, ainda houvera de visitar a casa do Senhor Ministro; é que sempre quis saber, como é a cara dum boi a olhar para um palácio. Que é como quem diz...

sábado, 21 de abril de 2007
Que complicado!...

Não compreendo por que as casas têm todas paredes e telhados. O mundo devia ser mais simples, não ter tantos ângulos rectos.Tenho de aprender a fazer as curvas como deve ser! Mas como, se tenho tanta vontade de acelerar o coração? Por favor, deixem-me à solta, correndo verde por estes meus montes!

segunda-feira, 16 de abril de 2007
O círculo da água e da vida
Contaram-me este episódio que achei de uma deliciosa filosofia...
A avó caiu, pisando-se no joelho. O neto, muito carinhoso, ajudou-a em tudo, incluindo, a pôr gelo na parte magoada. Quando o susto passou, o garoto foi brincar para a escada. Não demorou muito quando ele regressa aflito, como se tivesse feito um grande disparate, e conta à avó que o gelo tinha morrido... A avó ainda demorou a perceber aquela frase. Claro, são as coisas mais simples que não se percebem. O gelo havia-se derretido! Apenas isso.
É bem verdade, acrescento eu. A água morreu e subiu aos céus!

sábado, 14 de abril de 2007
Toque digital
Quem disse que apontar é feio? Ao dedo indicador não lhe cabe outra função... O eixo do universo nada tem de imaginário. Afinal, é mínima, a grandeza de todas as coisas. Basta um gesto!

terça-feira, 10 de abril de 2007
Começou o tempo da sesta!
E enquanto os meus rebanhos pastam, não posso deixar de ruminar... Neste silêncio agreste, há rumores de espantar!
Será que o Ministro lá das Cortes, é mestre-de-obras a brincar?
Se fosse chegado cá das minhas falas, sempre havia de perguntar:
Afinal, meu ilustre senhor, quanto mede um pé direito?
Será que o Ministro lá das Cortes, é mestre-de-obras a brincar?
Se fosse chegado cá das minhas falas, sempre havia de perguntar:
Afinal, meu ilustre senhor, quanto mede um pé direito?

quinta-feira, 5 de abril de 2007
Possível solução para um dilema existencial
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Eu, Mofina Mendes, sou uma pastora. Desastrada, muito desastrada, é verdade. Mas pastora. No Ciberdúvidas da Língua Portuguesa, por exemplo, não acreditam nesta afirmação. A única saída é dizer aquilo que fica bem e que as pessoas gostam de ouvir. Assim, a partir de agora, serei Quadro. Quadro bem quadrado. Dá estilo ser Quadro! Superior? Nem tanto... Posso ficar no meio.

quarta-feira, 4 de abril de 2007
Dilema existencial
A rainha chega à Conservatória do Registo Civil, apanha o ticket e fica a aguardar a sua vez. Os funcionários apercebem-se da situação e desfazem-se em vénias.
- Faça favor, Senhora Dona Rainha? Estamos ao dispor de V. Majestade... A rainha agradece e informa que apenas deseja renovar o B. I.- Ora essa, é para já!Fotografia recente, em qualquer jornal ou revista, claro. Dados mais pessoais:1.º Data de nascimento2.º Filiação (não, não é preciso a árvore genealógica completa.3.º ProfissãoProfissão?... Que absurdo! A rainha é rainha, não é?Entre neste portal e registe-se. Pensionista? Resposta não válida... Sem profissão? Lamentamos...
Ouço o vento e a chuva. É Primavera.

segunda-feira, 2 de abril de 2007
O lavrar das terras

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