segunda-feira, 2 de abril de 2007

O lavrar das terras


Os dias cresceram.
Já chegam do chão das madrugadas
até ao poente escrito
por nuvens muito altas.

6 comentários:

teresa g. disse...

Estás a ver como o calendário não se enganou?! Parece que as superfícies frontais é que andam um bocadito perdidas.

Sim, está na hora de acordar cedo e semear!
Bjinhos

DD disse...

E essas nuvens que teimam em chorar... será chuva? será vento?
É tudo junto a fazer birra a uma primavera que não consegue impor-se. Só ganha às rinites alérgicas.
Pode ser que esta chuvinha ao menos faça bem às batatas semeadas de fresco.

oceanus disse...

Um magnífico post, falar da Terra!!

Gosto de ver as terras cuidadas e o lavrar é talvez como pentear os longos cabelos da terra!

Mas plantar? temos que saber o quê?, onde? como? E porquê? Nada é feito ao acaso...

Um abraço do fundo do Oceanus

Magri disse...

Pelo menos, os dias ainda crescem quando estava previsto.
E a Primavera também se vai instalando, mesmo com altos e baixos, e de forma menos previsível.
A Natureza ainda nos concede as bençãos habituais, apesar de todo o mal que lhe fazemos.
Mas já nos vai enviando alguns sinais de que não podemos abusar.
Será que os entendemos?

Um abraço

Anónimo disse...

Eu comento só para informar que sou de Beja.

Mofina disse...

jardineira:
Acordar cedo? Nem pensar...

dd:
Se as nuvens choram é porque estão com conjuntivite.

oceanus:
Plantar uma palavra, ou às vezes um silêncio, é suficiente. A natureza faz o resto!

margri:
Os sinais são mais do que suficentes. A cegueira da espécie humana é que não tem cura!

anónimo:
Tens a careca demsiado luzidia.