quinta-feira, 12 de julho de 2007

Fugitiva de longos cabelos


A noite escura andou pelas ruas
Sem lua nem estrelas,
Silenciosa, pés de almofada,
Para não acordar gatos nem cães!
Mas de uma janela uma voz gritou:

É ela!

A noite teve de saltar os muros e as cancelas.



Escondeu-se debaixo de uma pedra

E em sossego, amanheceu.

8 comentários:

teresa g. disse...

:)

Anónimo disse...

Só uma imaginação fértil para pôr a noite a fugir e a esconder-se.
Nunca a tinha visto dessa maneira.
Deves ter conservado os olhos de criança, e eu já nem sei se alguma vez fui criança...
Bjinhos.

Pepe Luigi disse...

Mofina,
Habilidosa forma de com as palavras em poesia nos fazeres sentir coisas nunca antes pensadas!

Um beijinho
do Pepe.

oceanus disse...

As palavras são muito belas e a noite assim ... só numa noite de Verão.

....estava bem escondida?!!

beijinhos do fundo do Oceanus

Olga Correia disse...

Muito bonito este poema, muito bonito mesmo.
:)

jg disse...

Este blog é vítima da dona. Como não anda, está parado.

Mofina disse...

Às vezes,gosto de juntar palavras, como quem alinha pedrinhas, mas nada de especial.

Obrigada a todos!


jg

Parada é a irmazinha de V. Excelência. Mania

jg disse...

Eu peço desculpa, eu peço desculpa... "pasmada" era o que eu queria dizer. Saiu "parada" por generosidade. "Pasmada" é a adjectivação certa.