quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Animal, vegetal e mineral

Estaciona em segunda fila e apressado, sai da carrinha cafés Camelo. Não há dúvida, pela maneira como veste, é mesmo um vendedor que entra na padaria de marca Nicola. Sentir-se-á profissionalmente realizado?
Afinal, quase todos os nomes dos bichos têm outros significados: Seu cavalo, não se estaciona em segunda fila! 
— Fui só comprar uma água das pedras... — justifica-se. Ainda assim, não passa dum grandíssimo calhau, duma verdadeira anta. Teria desculpa oferecendo uma flor, mas deve ser um valente nabo.
Ou nem tanto, pois faz-se acompanhar por uma gata com lábios de rubi e um jeito de caju.

Quem foi o Nicola?

14 comentários:

Blimunda disse...

Parece-me um enigma, mas a primeira resposta à pergunta " Quem foi o Nicola" que me veio à mona foi - Bocage. Fará algum sentido?

António Conceição disse...

Ora, Mofina,

Essas perguntas só faziam sentido no tempo do nosso avô.
Agora, bastou-me ir ao Google e sacar isto:

O Café Nicola é por excelência um dos cafés mais literários da capital. Fundado em 1787, por um italiano de nome Nicola, este foi o café eleito por Bocage, que acabou por se tornar o símbolo da marca de cafés Nicola. Em 1837, deu lugar a uma livraria e só em 1929, voltou a servir cafés, continuando ligado a artistas e intelectuais tais como Malhoa, Pato Monis, entre outros.

Foi aqui: http://olhares.aeiou.pt/nicola/foto1959199.html

E vou andando, porque tenho que voltar ao google, para descobrir quem foi Pato Monis

Mofina disse...

Obra de Pato Moniz (com z)


Congratulação à Pátria (1808)
A Queda do Despotismo (1809)
A Estância do Fado (1810)
Elmiro (1812, sátira)
O Trono (1812)
Ode Pindárica a Wellington (1813)
A Agostinheida (1817)

Mas pode existir outro (com s).

Mofina disse...

Mazola, sua acácia!

teresa g. disse...

E vinha eu toda lampeira: 'Nicola foi o senhor que serviu cafés ao Bocage' a pensar que tinha googlado uma grande coisa...

E vou-me de rabinho entre as pernas.
Bem, também só googlei 2 minutos, que agora a minha patroa não me deixa passar mais tempo na brincadeira.

PS Não sei se sentirá profissionalmente realizado, a rir como uma zebra para tentar vender café a um urso mal-disposto que o está a mandar lamber sabão.

(Espero que a tua história seja ficção, não vá algum dono de padaria das redondezas chamar-me nomes feios um dia destes)

Mofina disse...

Jardineira, sua palmeira baloiçando ao vento, julguei que tinhas desaparecido!

teresa g. disse...

Palmeira?! Estás-me a chamar gorda???

jg disse...

Nem vou comentar por aqui antes que seja mimado com um "Pinheiro Bravo".
Que antes bravo do que manso!

Essa da acácia assenta-lhe que nem um figo!!

Blimunda disse...

"Essa da acácia assenta-lhe que nem um figo!!" A quem? Mas afinal quem é a/o Mazola? Ultimamente não carburo na perfeição. É que não vejo um sapo à frente dos olhos! Macacos me mordam!

Mofina disse...

Mazona, minha querida pedra pomes, desculpa a troca de letras e não sejas como o eucalipto ressequido, sim?

jg disse...

Ena pá! Agora é que isto vai dar lenha!!!!

Assumo-me desde já como pinha resinosa que me presto apenas para atiçar o lume.
Venham daí esses carvalhos e restantes madeiros de bom fogo.
Vides é só espalhafato!!

Mofina disse...

Banana, eu?

Blimunda disse...

Chuchu, hoje tive carradas de abacaxis para descascar, a cabeça em água e não é mineral. O meu dia não foi pera doce.

Bjos e Bfds

teresa g. disse...

Pois é, se não fosses tu ia-me esquecer outra vez. É caruncho de certeza. Ou então foi da semana inteira a descascar abacaxis.

Bom fim de semana!