quinta-feira, 20 de agosto de 2009

EM VOGA

E o amor, esse, ainda se usa?
Claro que sim, mas ao desbarato

Em mensagens de 5 cêntimos por segundos.

Continua ridículo como sempre, embora já ninguém se importe

Pois as coisas esdrúxulas tornam-se demasiado enigmáticas.

Sinais do progresso!

smile e I
you para todo a vida
(Que é como quem diz, até a próxima esquina

se tanto...) Depois esquece-se porque estas coisas são mesmo assim,

Umas vezes incapacitam o nervo óptico

Outras vezes inspiram agudas artes, tipo loucamente e etc.

Com pouca vontade, mais para se ver do que para ser.


Amor sim, de todas as medidas, incluindo o XL

Próprio para pessoas de grande porte e maior estilo,

Que a figura também conta para as contas…


Em períodos de grandes achados arqueológicos

É preciso escavar e remover todos os pontos negros da pele,

É preciso um carbono 14 para distinguir as datas inexactas

Do amor que se encontra de repente, quer dizer,

Usando a fragrância certa: ora picante, ora fresca...


Em épocas de grandes tratados internacionais

É fácil sair de órbita, basta acertar no amor

E nos números até às dezenas de milhar,

Porque mil emoções não preenchem o vazio do ar.


É fácil gritar o amor que ninguém sabe.





4 comentários:

teresa g. disse...

(Eu já te disse que ando a fazer greve a posts grandes?)

Toma lá mais Clarice, com uma versão de amor que gosto:
http://www.youtube.com/watch?v=8lSoxrWsnZw

privada disse...

Esta excelente, o anterior tbm, marcaste pontos enquanto fomos de ferias.

* hemisfério norte disse...

é tão bom esbarrar com blogs assim
-
obg pela visita
- parabéns por este espaço, encantada estou
-
bjs daqui (do norte do nosso país, pois então)
a.

mac disse...

Usa-se, sim, mas cada vez mais descartável pois é biodegradável.

Mofina, acho que até já há uns tarifários em que os 5 cêntimos são á borla desde que o namorado seja do mesmo operador - este mundo está perdido (ou ganho????)!

Ora batatas que já nem sei bem a minha própria opinião.