segunda-feira, 31 de agosto de 2009

O POLEIRO

É preciso ter galo para aturar um galo armado de galo. Este é de crista altiva e deve ser biologicamente anacrónico porque canta como se desconhecesse as vicissitudes dos tempos actuais, dos telemóveis impiedosos que nos ladram ao milésimo de segundo e nos puxam pelos ossos do oficio. Mas se o galo insistir muito, vai ao forno. Nem os ossos vão ficar para contar a história da humanidade.

Mal por mal, prefiro um pavão a anunciar chuva.

5 comentários:

Blimunda disse...

E achas que 11:23 não é mais que hora de galo cantar? Cá para mim esse galo está feito contigo

teresa g. disse...

Com cebola e ervas aromáticas.

Whatever.

Alma disse...

Eu, que sou semi-vegetariana, ainda ajudo convictamente com uma coxita...

Graça Pires disse...

Com muito limão é bom...
Beijos.

mac disse...

Coitado do galo, o desgraçado nem usa telelé nem nada, o pobre continua a cantar só quando lhe dá o sol na crista!...

Mofina, está a falar de galo ou de galarós? É que só os galarós se armam em galos, os galos são e pronto.

Se é de galarós, por favor informe da data e conte comigo para o abate.
Eu acho que o galo agradece.