nas horas das sombras sobre as pálpebras
bate dentro de nós
com os seus nós de madeira
bate para afugentar o azar e o sono
São horas de abrir o vidro das colmeias
porque há uma consciência muito alimentada a pão
e a medo
Todas as culpas mordidas pelo mesmo dente
São horas de arrefecer os olhos
uma
duas
três
quatro e um quatro
Todos os músculos perdem a força
O pêndulo já não sabe se bate para trás ou para a frente
Na verdade, não existem nuvens silvestres
cinco
seis
noite e meia sem intervalos
Neste momento é preciso intervir a favor dos desertos
e dos prados
e dos moinhos
e dos monges do Tibete
e das águias reais
e dos segundos esquecidos
A fome dá sete badaladas na torre
7 comentários:
E 7 é hora do pequeno-almoço.
Mofina, adorei!!!
Tudo em cima - como sempre e nas hora certa, amiga. Chegou a minha.
Ei muito bom, adoro sempre, E inspira-me isto. Ah a hora, a hora certa Blimunda, nunca sei kd é a hora certa....
de ti
foi
o que mais gostei
de ti
foi
de ti
o que nais gostei
bjs
Incisivas as palavras, como o bater das horas...
abraço
Chris
Anda , a festa já começou, então
O tempo passa dentro e fora da gente do mesmo jeito.
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