segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Tipo cogumelos


Uma vez por graça, passa. Mas tudo o que se repete abusivamente, acaba por cansar. Por mim, estou mesmo fartinha das ditas feiras medievais que proliferam um pouco por todas as cidades e aldeias. Que falta de imaginação! Afinal, do que me lembro das aulas de história, esta época não foi das melhores para ser assim tão celebrada... Digo eu, pastora Mofina Mendes, que às vezes pratico muito bem para boba das cortes!

12 comentários:

teresa g. disse...

Tu é que tens pontaria! Resolves sempre postar quando eu venho aqui, e olha que agora nem tenho vindo tanto.

Em relação à idade média não sei, mas acho que, como muita gente, 'goza' de uma reputação injusta. Será a nossa época tão melhor assim? Serão os nossos contemporâneos mais ilumindados? Viverá a maioria da gentinha do mundo actual melhor? Eu tenho as minhas dúvidas. Mas seria necessário visitar a época para tirar as dúvidas, por isso ficamos com elas.

Quanto às feiras, sabes como é! As discotecas também se desviram para arranjar motivos para festas e dessas tu não reclamas não é? Borguista! :P

teresa g. disse...

Xii tantos erros! Fecha os olhos aos erros, ok?

Anónimo disse...

Olha, não sei não: por mim, antes feiras medievais que "música" pimba, em altos berros a furar os tímpanos.
Se calhar as ideias também não abundam...
Mas tu, que tens imaginação para dar e vender, bem que podias trazer umas sugestõezitas para a praça (e enviá-las a quem de direito), para tornar as festanças mais originais.
Mesmo que não as aproveitassem, pelo menos fazias crítica pela positiva. (Só dizer mal é demasiado fácil: Já dizia Robert West que "não é preciso talento, nem sacrifícios, nem inteligência para a gente se estabelecer no ramo das reclamações").
Bem, eu às vezes também faço o mesmo, só que eu sou pobrezinha de imaginação.

Mas vamos lá começar a praticar a originalidade:
Em vez dos tradicionais bjinhos, mando-te... mando-te... (o quê?)...que tal um cestinho de ovos-mois?! (espero para a próxima ter uma ideia melhor)

Mofina disse...

Jardineira:

Herros à parte, não arriscaria a trocar o presente (por pior que seja) por um passado (mesmo dos mais gloriosos). Viva o dia de hoje!

Mag:

Pobre imaginação a minha... A realidade é que é fantástica e insuperável. Sabia que em Cantanhede todos os anos há a feira dos nabos? Nem mais!

Ovos mois sempre, não precisa de variar.

GRaNel disse...

Já há algum tempo, aquando da minha visita à Feira Medieval de Santa Maria expressei essa opinião. Gosto das Feiras Medievais e estas têm de continuar. Não precisamos é de 20 ou 30. Fiquem as melhores...

Anónimo disse...

Não me digas!!!...
Tenho que ir a essa feira de Cantanhede!
Só não sei como é que eles a puderam fazer sem mim (a naba-mor).
E deve ter montes de originalidade!

Só mais um ovinho-mol (ou queres engordar?)

Mofina disse...

Fui ao google para tentar achar a dita cuja feira dos nabos. Não consegui. Em compensação encontrei esta:

http://www.amigus.org/festas/grelo2006/

Palavras para quê?

Outro ovo mol!

vieira calado disse...

Aqui em Lagos fazem, todos os anos, um desfile "das Descobertas", com feira nedieval. Mas penso que poderia ser muito melhor, se houvesse mais imaginação.
Boa semana para si.

teresa g. disse...

Sabes que Herman Hesse chamou à nossa época a idade do folhetim? A idade em que enchemos as nossas vidas de lixo, de coisas com preço e sem valor. Alguém disse que sabemos o preço de tudo e não conhecemos o valor de nada. (Claro que o Hesse não se referia propriamente a coisas, mas isso é outra conversa) No meu imaginário de feiras medievais cada objecto à venda era único, irrepetível, com o charme das coisas que saem das mãos dos artesãos. Coisas com valor. Talvez seja isso que nos fascina nas feiras medievais. Saudades de algo que queremos que volte.

Estou a divagar, eu sei!
Bjinhos

Anónimo disse...

Olha, não consigo entrar no site que indicas; diz-me sempre que não é possível apresentar a página.
Mas não sei se será do meu computador, que me tem andado a pregar umas partidas (até já me fez perder tudo o que tinha no disco duro).
Bem, mas pelo título imagino o que deve ser.
Realmente somos pequeninos, pequeninos... Um bocado de tró-la-ró, e o portuga fica contente...

jg disse...

Como cogumelos?!!
Como tratulhos é que é!!!!

Joana disse...

Não chega andarmos às aranhas com os dias de hj ainda nos impingem os de Antigamente! Subscrevo a tua ideia!!!

bjinhuxxx