quarta-feira, 23 de abril de 2008

Difícil


A rapidez, cada vez mais acentuada, na qual tudo acontece por breves instantes, converterá a vida em algo absolutamente efémero? Se a reflexão for também apressada, não chegaremos a outra conclusão.
Mas, desligando os motores do tempo, por pouco tempo que seja, talvez possamos encontrar a perpetuidade dos sonhos, das palavras, das flores, dos próprios dias.

Porque, em cada nada que acaba, há um tudo que fica.

5 comentários:

teresa g. disse...

Como se faz isso, desligar os motores do tempo?

Preciso urgentemente da resposta.

teresa g. disse...

Bjinhos

(ando a ficar mesmo azeda, nunca te deixo bjinhos)

AJO disse...

Quem me dera conseguir... quem me dera... e se desse para volta ao inicio ainda era melhor.
BJS

Blimunda disse...

O grande problema é que o tempo não tem motor nem marcha atrás. E quando um nada ou um tudo acaba, acaba mesmo! Nada do que foi cá fica. O que resta ou permanece é o que sempre existiu: nós mesmos.

Magri disse...

Estás cada vez mais filósofa, e eu chego aqui quase a dormir, sem saber o que é o tempo, ou o tudo ou o nada...

Pensar?
Acho que é melhor esperar por D. Sebastião... quer venha ou não...

Bjoca.