segunda-feira, 13 de abril de 2009

MERCÚRIO



a manhã sai de casa apressada
mal tem tempo para acordar o corpo
corre nua como a água
entra em todos os cantos
anda à procura dumas sandálias com asas
mas os pássaros estão todos magoados pelo frio
e a vontade já não volta

a temperatura não sobe nem desce

3 comentários:

jg disse...

Crómio!

Blimunda disse...

...
e chovem raios timidos de um sol
de Abril com águas mil

António Conceição disse...

Ao contrário de "O vento que passa", este poema é fraquito. Está contaminado por uma personificação inicial da manhã.
A personificação é mais reles das figuras de estilo. Assim, de repente, não me lembro de nenhuma que tenha saído bem.