É quase o regresso das andorinhas...
Vêm habitar memória outra vez,
Mas quantas das casas são já mortas?
Quantos telhados caídos no chão?
Não, não vasculham nos escombros
Construem é outros ninhos
E fixam no instinto um novo sul.
Uma nova vida eclode
Será essa a futura direcção!
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
As casas e seus beirais

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008
O eixo imaginário do mundo
Às vezes é preciso parar para seguir em frente,
Soprar muito ao de leve para mover montanhas,
Apagar as palavras para que o poema seja escrito,
Perder as forças para recuperar a coragem,
Afastar os olhos para que a paisagem fique nítida,
Esquecer o futuro para lembrar que existe o presente...
Às vezes só as banalidades
São a única forma de consciência!
Soprar muito ao de leve para mover montanhas,
Apagar as palavras para que o poema seja escrito,
Perder as forças para recuperar a coragem,
Afastar os olhos para que a paisagem fique nítida,
Esquecer o futuro para lembrar que existe o presente...
Às vezes só as banalidades
São a única forma de consciência!

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
Instante
Os dias crescem
Uma hora por inteiro
Mas não há vagar para nada
Tudo é a correr
O rio pára
Qual será o mistério?
Uma hora por inteiro
Mas não há vagar para nada
Tudo é a correr
O rio pára
Qual será o mistério?

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
Distante
Afinal confesso, sou uma pastora malograda.
Meus pés não tocam no chão porque calço pantufas
E as minhas mãos só têm nostalgia da terra,
Do húmus forte e carregado de perfumes.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
Filosofices
Mar e deserto não têm referências.
Não é possível apontar:
— Ali aquela onda, atrás da duna da esquerda!
*** *** ***
Poderia ser um bem imóvel, se não mexesse tanto.
*** *** ***
Em mim e nas minhas circunstâncias, há todas circunstâncias dos outros.
Não é possível apontar:
— Ali aquela onda, atrás da duna da esquerda!
*** *** ***
Poderia ser um bem imóvel, se não mexesse tanto.
*** *** ***
Em mim e nas minhas circunstâncias, há todas circunstâncias dos outros.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
Quem diria!...
Por acaso nunca fumei, nem sequer por brincadeira. Mas não me mete nenhuma impressão o fumo dos cigarros. Jamais me senti incomodada por quem fuma. Por isso, achei de um exagero intolerável a nova lei do tabaco. Se fosse fumadora teria promovido manifestações em cadeia... Sou assim, impulsiva e explosiva!
Mas eis que de repente, descubro uma coisa fantástica: É que as praças, as explanadas, os jardins, todos os sítios que costumavam estar tristemente abandonados, mesmo em dias de Sol, estão agora cheios de gente! E não só de velhos e crianças. Finalmente os jovens e adolescentes saíram das “tocas” e respiram ar livre.
De pálidos e tristes, a juventude vai ficar com uma cor e aparência sadia.
Caso para dizer: Fumar faz bem à saúde!!!
Mas eis que de repente, descubro uma coisa fantástica: É que as praças, as explanadas, os jardins, todos os sítios que costumavam estar tristemente abandonados, mesmo em dias de Sol, estão agora cheios de gente! E não só de velhos e crianças. Finalmente os jovens e adolescentes saíram das “tocas” e respiram ar livre.
De pálidos e tristes, a juventude vai ficar com uma cor e aparência sadia.
Caso para dizer: Fumar faz bem à saúde!!!

sábado, 2 de fevereiro de 2008
Para meditar...
Milagres com as mãos
Milagres sem mãos

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