quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Tostão furado

Uma banca-rota não se pode remendar, mas é preciso aproveitar todas as linhas e alinhavos, os fiapos até à última, conta-gostas vazio porque o mel foi coado do fundo, onde já nem há migalhas para contar a história dos míseros impérios e um zero absoluto será escrito numa pedra.

3 comentários:

Blimunda disse...

Porra pá!!! Tens que ser sempre tão profunda Maria! Agora não consigo pensar porque já comi com menos fome. Bjocassssss

jg disse...

Pois sim... se fossem mas era Bjecasssss!!

teresa g. disse...

Só não concordo com uma coisa. Coisas tão virtuais como estes tostões furados que se escaparam pelos buracos das imaginárias bolsas não conseguem ter densidade suficiente para serem inscritos numa pedra. Aliás, como tu dizes, hoje em dia pouca coisa tem densidade suficiente para ser escrita numa história sequer. Como dizia o outro, é a Idade do Folhetim no seu melhor.

(Bolas, porque é que às vezes sabe tão bem dizer mal? O teu amigo Gil lá devia saber, não é Mofina Mendes?)