É quase o regresso das andorinhas...
Vêm habitar memória outra vez,
Mas quantas das casas são já mortas?
Quantos telhados caídos no chão?
Não, não vasculham nos escombros
Construem é outros ninhos
E fixam no instinto um novo sul.
Uma nova vida eclode
Será essa a futura direcção!
7 comentários:
Elas sabem o que é impermanência...
Cá estou eu, inevitavelmente. Já tinha recebido aquele mail, mas com o ecrân cheio de ratos (hamsters?) Ri-me estupidamente até às lágrimas.
Bjinhos
E porque andorinha atrai andorinha...
Leva-me contigo, andorinha dos dias distantes
Partamos para terras diferentes
Onde o sol brilha.
Dá-me o teu voar, prenúncio de horas felizes
Não quero poiso permanente
Chega um abrigo.
Ensina-me tudo, alegria dos alvos beirais
Do teu efémero ninho quente
Casa de breve carinho.
Partamos agora, andorinha do tempo antigo
Alcança o beiral da minha alma
E leva-me contigo.
Jardineira:
Aliviou o stress? ;)
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Mazona:
Tb quero ir...
Escreves duma forma que emociona. Acredita!
Mas as andorinhas não perdem tempo a chorar as casas mortas ou os telhados caídos; reconstroem e readaptam-se, já que não evoluir é estagnar e morrer: toda a Natureza sabe disso!
Mas mudando de assunto: que mail de ratos é esse que fez rir a Jardineira até às lágrimas?
Eu também quero, ora essa!...
Bjoca e bfs.
na natureza nada se perde, tudo se transforma! - quem é que disse esta verdade, que já não me lembro?
Mofininha quem me dera que as palavras me saissem tão solarengas...não é meu e não sei de quem é! Olha só o que encontrei hoje também:
Lieba-me cuntigo, andorina de ls dies loinge i chenos...
Bamos para tierras çfrentes i de grandura sien fin...
Adonde l sol relumbra ...
Dá-me l tou bolar, seinha d'horas felizes
Nun quiero pouso para siempre
Bonda un abrigo...
Ansina-me todo, alegrie de ls altos i albos beirales...
De l tou fugaç niu caliente
Casa de brebe carino...
Bamos-mos agora, andorina de l tiempo antigo...
Alcança l beiral de la mie alma...
Çcansa ne l miu niu
I lhieba-me cuntigo...
Interessante não é?!
Apesar de ser mirandês, pode ser que a Marinha de Allegue conheça o autor(a)...
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